Satélite de comunicações da Boeing sofre explosão em órbita

Após sete anos, um satélite de comunicações, construído pela empresa Boeing e operado pela Intelsat, explodiu na órbita terrestre, interrompendo as comunicações em três continentes.

O satélite Intelsat-33e foi lançado em agosto de 2016 e começou a funcionar em janeiro de 2017, alcançando uma posição cerca de 35.786 quilômetros acima da Terra.

No dia 21 de outubro, a Intelsat reportou a “perda total” do satélite e está investigando a causa do incidente. O satélite deveria ter uma vida útil de 15 a 20 anos, mas acabou falhando após sete anos de operação.

Estamos coordenando com a fabricante do satélite, a Boeing, e com as agências governamentais para analisar os dados e as observações.

No dia 19 de outubro, o satélite falhou, deixando de operar e afetando clientes na Europa, África e parte da região Ásia-Pacífico. Os clientes afetados estão sendo transferidos para outras plataformas.

Imagem de lixo espacial que envolve a Terra

De acordo com informações compartilhadas por um militar no X, a Força Espacial dos Estados Unidos começou a rastrear cerca de 20 fragmentos do satélite. Além disso, a empresa suíça s2a Systems registrou 40 fragmentos e a ExoAnalytic Solutions identificou 57 peças, alertando sobre o risco desses detritos interferirem em outros satélites em órbita geoestacionária.

Outros satélites de comunicações em órbita terrestre mais baixa, como os da Starlink, não foram afetados pela perda do Intelsat-33e, pois estão posicionados a uma altitude muito mais baixa.

A perda do Intelsat-33e ocorre após problemas com seu sistema de propulsão, que reduziu sua vida útil operacional para 12,5 anos, em vez dos 15 inicialmente planejados. Seu predecessor, o Intelsat-29e, também enfrentou uma falha em 2019, após apenas três anos de operação.

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