Alexandre Silveira condicionou a volta do horário de verão às chuvas. Compreenda essa condição estabelecida pelo ministro.
Durante muito tempo, os brasileiros ajustavam seus relógios em uma hora a cada horário de verão. Embora tenha chegado ao fim em 2019, discussões estão em andamento para possivelmente trazê-lo de volta. No entanto, a possível volta do horário de verão pode depender das chuvas.
Isso se deve ao fato de que, se as chuvas vierem em quantidade suficiente para recompor o sistema elétrico, talvez o horário de verão não retorne. Essa condição foi mencionada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, nesta semana. “Se [a volta do horário de verão] não for imprescindível, vamos aguardar o período chuvoso”, afirmou ele.
“Estou mantendo a serenidade, o equilíbrio e o diálogo para garantir que a decisão de retornar ao horário de verão seja tomada apenas se for imprescindível”, continuou o ministro.
Volta do horário de verão
De acordo com Silveira, é fundamental analisar as perspectivas para o período de chuvas, previsto para o final deste ano, antes de decidir sobre o retorno do horário de verão. O ministro afirmou também que o governo deve tomar uma decisão sobre o assunto até a próxima semana.
No momento em que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou o retorno do horário de verão, foi estabelecido um prazo de dez dias que já expirou.
“Estou levando as discussões ao limite para determinar se [o horário de verão] realmente precisa voltar este ano ou se podemos aguardar o período chuvoso e observar os volumes de chuvas que teremos. Se forem satisfatórios (…), se formos abençoados com chuvas, então poderemos evitar a necessidade de decretar o horário de verão”, disse Silveira.
O horário de verão no Brasil chegou ao fim em abril de 2019, quando o então presidente Jair Bolsonaro emitiu um decreto para sua suspensão.
Fonte: Olhar digital
Imagens: Olhar digital