A descoberta do espaço sideral tem sido liderada por diversas agências governamentais, principalmente pela NASA em nome dos Estados Unidos. Com empresas privadas também desempenhando um papel importante, o presidente da agência espacial italiana enfatizou que este investimento é fundamental para o setor.
Segundo Teodoro Valente, presidente da ASI (Agência Espacial Italiana), "não devemos demonizar a participação de empresas privadas" no campo espacial.
Todas as estimativas sobre o crescimento exponencial da economia espacial são dificilmente alcançáveis se não houver uma entrada substancial de empresas privadas.
O presidente da agência espacial italiana partilhou esta opinião antes do início do Congresso Internacional de Astronáutica.
Um relatório do Fórum Económico Mundial, em colaboração com a McKinsey, prevê que a economia espacial global atinja 1,8 triliões de dólares em 2035, crescendo a uma média de 9% ao ano, em comparação com os 630 mil milhões de dólares em 2023. O documento também destaca que o investimento do setor privado ultrapassou os 70 mil milhões de dólares em 2021 e 2022.
Para Valente, "o contributo privado é essencial, porque os recursos públicos podem ser utilizados como multiplicadores."
No entanto, a participação de empresas privadas nas operações espaciais requer uma legislação clara que defina os papéis e responsabilidades, além de considerar a sustentabilidade do setor a longo prazo.