Por que agentes da Califórnia avaliaram e recusaram veículos da Tesla.

Na Califórnia, agentes de segurança pública testaram e não aprovaram veículos da Tesla. Descubra o motivo por trás dessa decisão.

Os veículos desempenham um papel crucial em nossa sociedade, essenciais para diversas profissões. No entanto, assim como os modelos destinados ao uso pessoal, aqueles usados para trabalho também precisam atender às necessidades dos usuários. Nesse sentido, os policiais da Califórnia decidiram rejeitar as viaturas da Tesla devido a diversos problemas operacionais.

Recentemente, as forças de segurança do estado adquiriram veículos elétricos da empresa de Elon Musk para avaliação. Tal medida fez parte de um esforço para reduzir a emissão de gases provenientes de automóveis na região.

No entanto, o alto custo da aquisição e algumas dificuldades de uso, como o tempo de recarga dos veículos, desagradaram os policiais californianos. Como resultado, as viaturas da Tesla foram rejeitadas.

Tudo teve início em 2020, quando Gavin Newsom, governador da Califórnia, assinou um projeto de lei proibindo a venda de novos veículos movidos a gasolina e diesel a partir de 2035. Os departamentos policiais foram inclusos nesta legislação, levando alguns deles a testarem carros elétricos, como os da Tesla.

Policiais rejeitaram viaturas da Tesla


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No entanto, as dificuldades surgiram já nos preços dos modelos, chegando a 150 mil dólares (aproximadamente 841 mil reais) por um Tesla Model 3, somando-se os custos para adaptações como sirenes, quebra-mato, divisória, suporte para armas, painéis balísticos e rádio.

A situação se complicou ainda mais pelo fato de que somente a empresa Unplugged Performance foi capaz de realizar todas as customizações necessárias para transformar os modelos em viaturas. Enquanto veículos de outras fabricantes, como Ford e Chevrolet, podem ser modificados em diversas lojas terceirizadas.

Outro ponto que contribuiu para a rejeição das viaturas da Tesla pelos policiais californianos foi a inadequação no uso, visto que alguns agentes não conseguiram entrar e sair dos veículos com conforto. Além disso, o banco traseiro oferece pouco espaço para o transporte de suspeitos.

De acordo com Cedric Crook, chefe do Departamento de Polícia de Ukiah, que possui dois Teslas em sua frota, a necessidade de aguardar o veículo ser recarregado com um prisioneiro a bordo não é uma situação desejável.

Já David Norris, chefe do Departamento de Polícia de Menlo Park, com três Tesla Model Y em sua frota, também destacou questões relacionadas à manobrabilidade dos veículos, como dificuldades em transpor obstáculos e utilização em terrenos acidentados devido à baixa distância em relação ao solo.

Fonte: UOL

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