Em diversos filmes de ficção científica, é possível ver o conceito de gravidade artificial sendo explorado. Mas será que essa tecnologia poderia se tornar realidade em uma estação espacial?
Por muitos anos, a humanidade sonhou em habitar o espaço. Com o lançamento de estações espaciais, essa possibilidade se tornou mais próxima. No entanto, a gravidade artificial, presente em muitos filmes, ainda permanece ficção científica.
Em produções como “2001: Uma Odisseia no Espaço” e “Alien”, é retratado o uso de gravidade artificial nas naves espaciais. Essa tecnologia permite aos tripulantes simular os efeitos da gravidade terrestre, evitando problemas causados pela microgravidade enfrentados pelos astronautas na Estação Espacial Internacional (ISS).
**A gravidade artificial** reproduz os efeitos gravitacionais da Terra dentro da estação espacial, proporcionando uma sensação de normalidade aos astronautas.
Alguns renomados cientistas, como Albert Einstein, contribuíram indiretamente para o estudo da gravidade artificial com suas pesquisas sobre a Teoria da Relatividade Geral. Essa tecnologia poderia amenizar os desafios enfrentados no espaço, como problemas de saúde decorrentes da microgravidade, tais como comprometimento da visão e perda de massa muscular e óssea.
Chris Hadfield, astronauta canadense, ressalta que a ausência de peso no espaço pode acarretar diversos problemas de saúde, destacando a importância de uma força gravitacional artificial para mitigar tais efeitos.
**Apesar de viável em teoria, implementar a gravidade artificial na ISS ou em naves espaciais apresenta desafios complexos.** A tecnologia atual não é suficiente para criar um ambiente com gravidade artificial em torno da ISS, inviabilizando sua aplicação no momento. No entanto, existem propostas como o uso de força centrífuga para simular a gravidade terrestre em uma estação espacial.
Conforme John Page, professor de engenharia mecânica, seria necessário uma estação espacial significativamente maior que a ISS para viabilizar um sistema de gravidade artificial. Além disso, os efeitos dessa tecnologia no organismo dos astronautas ainda são desconhecidos e podem apresentar novos desafios à saúde no espaço.
Fonte: Canaltech
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