Planeta gigante é revelado e pode alterar destinos da Astronomia: ‘possivelmente habitável’

Astrônomos recentemente divulgaram a descoberta de uma Super Terra que promete revolucionar nossa compreensão do universo.

O cosmos é um lugar vasto e enigmático, repleto de segredos ainda não desvendados pelos seres humanos. A cada nova descoberta, como a identificação da Super Terra por astrônomos da NASA com o Telescópio Espacial James Webb, somos confrontados com a grandiosidade e complexidade do espaço.

Denominado como 55 Cancri E, o exoplaneta rochoso está localizado a 41 anos-luz de distância, na constelação de Câncer. Apelidado de “Terra gigante”, o planeta possui uma massa aproximadamente oito vezes maior que a Terra e completa sua órbita em apenas 18 dias ao redor de sua estrela, Copérnico.

Uma descoberta tão significativa como essa ressalta a importância da exploração espacial em busca de planetas potencialmente habitáveis, que um dia poderiam servir como refúgios para a humanidade em caso de necessidade.

Super Terra


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O destaque dessa Super Terra reside na possibilidade de possuir uma atmosfera secundária, algo incomum em exoplanetas rochosos fora do nosso sistema solar. Essa segunda atmosfera pode ter sido formada devido à atividade vulcânica intensa do planeta, fornecendo valiosas informações sobre a evolução planetária.

Embora as condições extremas do 55 Cancri E, com temperaturas chegando a 1500°C e possível oceano de magma em sua superfície, tornem a vida improvável, a descoberta dessa atmosfera complexa representa um avanço significativo para a astronomia, indicando que ambientes aparentemente inabitáveis podem abrigar processos atmosféricos surpreendentemente complexos.

De acordo com essa descoberta, mesmo nos locais mais inóspitos, podem ocorrer fenômenos atmosféricos inesperados, ampliando nosso entendimento do universo.

Por mais remota que seja a possibilidade de vida na Super Terra, essa identificação abre novas perspectivas para a exploração espacial e a busca por outros planetas que possam, um dia, abrigar formas de vida. A NASA destaca a importância desse marco para a astronomia.

Fonte: NDmais

Imagens: NDmais

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