O uso de determinado remédio pode prolongar nossa expectativa de vida em até 25%.

Esse remédio inovador pode ser a chave para combater os efeitos do envelhecimento e melhorar a saúde celular.

A vida é um ciclo natural que todos nós vivenciamos: nascemos, crescemos e eventualmente morremos. O envelhecimento faz parte desse processo e, apesar de inevitável, nem todos estão dispostos a aceitá-lo. Recentemente, pesquisadores da Duke-NUS Medical School, em Singapura, identificaram uma proteína responsável pelo envelhecimento e desenvolveram um medicamento que inibe sua ação, prolongando a vida humana e combatendo diversos problemas físicos associados à idade.

De acordo com os cientistas, a interleucina 11 (IL-11) é uma proteína que aumenta conforme envelhecemos e contribui para problemas como perda de massa muscular, acúmulo de gordura e outros sinais de envelhecimento. Ao bloquear a produção dessa proteína, foi possível observar uma diminuição significativa desses problemas em camundongos, aumentando sua expectativa de vida em 24,9%.

Avanços na pesquisa


Fonte: Olhar digital

O medicamento não apenas aumentou a longevidade dos animais, mas também melhorou o metabolismo, estimulou a produção de gordura marrom e freou os sinais de envelhecimento. Além disso, houve uma redução significativa nos casos de câncer, indicando benefícios para a saúde celular e o funcionamento das mitocôndrias.

Stuart Cook, autor sênior do estudo, afirmou: “Nosso objetivo é disponibilizar a terapia anti-IL-11 de forma ampla, possibilitando que as pessoas tenham vidas mais saudáveis e longas. No entanto, os desafios relacionados à aprovação de medicamentos para tratar o envelhecimento e a captação de recursos para ensaios clínicos nesse campo são significativos.”

Pesquisas futuras


Fonte: Olhar digital

Outras pesquisas visando retardar o envelhecimento têm sido realizadas, incluindo uma vacina experimental capaz de eliminar células envelhecidas em camundongos. Essa vacina não apenas prolongou a vida dos animais, mas também reverteu alguns sinais de doenças relacionadas à idade, indicando um potencial para aplicação em humanos no futuro.

Paul Robbins, professor da Universidade de Minnesota, destacou: “Acredito que os resultados do experimento são promissores e representam um avanço significativo. A abordagem poderia ser replicada em humanos, mas a segurança da vacina ainda é uma preocupação a ser avaliada com mais estudos e testes.”

A vacina desenvolvida tem como alvo as células senescentes, que se acumulam no corpo durante o envelhecimento e contribuem para diversas doenças relacionadas à idade. A eliminação dessas células pode reduzir a inflamação e melhorar a saúde celular, representando uma abordagem inovadora no combate ao envelhecimento.

“Nos últimos anos, diversas terapias têm sido desenvolvidas para eliminar as células senescentes do corpo, reduzindo a inflamação e aumentando a longevidade. A vacina apresenta potencial para treinar o sistema imunológico a combater essas células desde cedo, evitando o acúmulo ao longo do tempo”, concluiu Robbins.

Fonte: Olhar digital, Science Alert

Imagens: Olhar digital

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