“Homo naledi, ancestral humano que poderia ser o ‘elo perdido’, passa por uma nova análise por especialistas que chegaram a uma conclusão diferente.”
A controvérsia em torno do ancestral humano
O Homo naledi é um hominídeo recém-descoberto, identificado pela primeira vez em 2015. Esse ancestral humano seria significativo pois apresentava comportamentos incomuns para a época, como o sepultamento intencional de seus mortos e a realização de decorações nas sepulturas. Tais características eram consideradas avançadas para um ser com um cérebro pequeno como o de um chimpanzé.
No entanto, uma nova análise dos dados apresentados pelos pesquisadores originais levantou dúvidas sobre as conclusões. Um grupo de especialistas concluiu que não havia evidências suficientes para comprovar que a terra foi deslocada de forma intencional para sepultar os restos mortais do Homo naledi.
A professora Kimberly Foecke, do departamento de antropologia da Universidade George Mason, expressou a importância da revisão, afirmando: “Espero que este novo trabalho seja capaz de criar algum ceticismo no público quando se trata de pesquisas arqueológicas.”
Contradições na pesquisa
Um grupo de pesquisadores apresentou evidências que contradizem as conclusões anteriores sobre o Homo naledi. Eles questionaram a teoria do ritual de enterro baseada nos restos mortais encontrados na caverna Rising Star, na África do Sul. Segundo eles, não há provas suficientes de que o sepultamento tenha ocorrido de forma intencional.
A descoberta do Homo naledi ainda é considerada importante para a paleoantropologia, porém, é necessário uma análise mais crítica e cautelosa dos dados para evitar conclusões precipitadas.
Fonte: Olhar digital
Imagens: YouTube, Olhar digital