Mísseis nucleares podem alcançar Marte duas vezes mais rapidamente, no entanto, há um obstáculo.

Com a tecnologia de foguetes nucleares, a jornada até Marte poderia ser significativamente mais rápida. Descubra quais são os desafios que precisam ser superados para que essa possibilidade se torne realidade.

Desde que Marte foi descoberto, os seres humanos sonham em explorar o planeta vermelho. A NASA já planeja enviar uma missão tripulada para lá em um futuro próximo. No entanto, um dos maiores obstáculos enfrentados é o tempo de viagem. Nesse sentido, os foguetes nucleares têm o potencial de reduzir pela metade o tempo de viagem até Marte.

O professor associado de engenharia nuclear Dan Kotlyar acredita que a energia nuclear pode desempenhar um papel crucial na redução do tempo de viagem até Marte. No entanto, ainda há diversos desafios a serem superados antes que um sistema desse tipo se torne uma realidade.

Atualmente, os foguetes convencionais utilizam combustíveis tradicionais que funcionam através de reações químicas. Kotlyar destacou a possibilidade de um foguete movido por propulsão nuclear térmica, que poderia acelerar a viagem para Marte de forma significativa.

Foguetes nucleares e a exploração de Marte

Canaltech

Por meio da fissão nuclear, é possível obter quantidades imensas de energia ao separar átomos com a ajuda de nêutrons. Essa tecnologia já é utilizada em outros contextos, como nos submarinos movidos a energia nuclear.

Os sistemas de propulsão nuclear térmica se baseiam em um combustível nuclear específico que contém uma quantidade maior de urânio-235. Esses sistemas proporcionam um alto impulso, permitindo que os foguetes acelerem mais rapidamente e reduzam o tempo de viagem pela metade.

Embora a perspectiva de foguetes nucleares para Marte seja promissora, ainda há um longo caminho a percorrer antes que se tornem uma realidade palpável. Os engenheiros precisarão desenvolver modelos e simulações para entender o comportamento do motor em condições extremas de temperatura e pressão.

Além disso, o desenvolvimento de ferramentas de software específicas e a necessidade de poder computacional caro serão desafios a serem enfrentados. A pesquisa nesse campo visa, eventualmente, criar modelos que permitam o controle autônomo dos foguetes nucleares.

Fonte: Canaltech

Imagens: Canaltech

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *