Após um período de pandemia devido ao COVID-19, surgem novos alarmes devido à propagação da mpox e agora da febre hemorrágica Crimeia-Congo. Recentemente, foi confirmado o primeiro caso de Febre Hemorrágica da Crimeia-Congo em Portugal.
Primeiro caso de febre hemorrágica da Crimeia-Congo registado em Bragança
A Febre Hemorrágica da Crimeia-Congo (FHCC) é uma doença viral grave transmitida principalmente por carrapatos, e causada pelo vírus da febre hemorrágica da Crimeia-Congo (Nairovírus), pertencente à família Bunyaviridae. A doença é endêmica em várias regiões da África, Ásia, Europa Oriental e Oriente Médio.
O primeiro caso de febre hemorrágica da Crimeia-Congo em Portugal foi agora registado e infelizmente já causou uma morte.
Os sintomas iniciais incluem febre alta, dor de cabeça intensa, dor nas costas, dor nas articulações, dor de estômago e vômitos. À medida que a doença progride, pode haver hemorragias graves, tanto internas quanto externas, podendo levar a complicações sérias como falência hepática ou renal.
O diagnóstico é feito através de testes laboratoriais que detectam o vírus ou os anticorpos. Não há um tratamento específico para a febre hemorrágica da Crimeia-Congo.
Como medidas preventivas, é importante estar atento à presença de carrapatos, usar repelentes, roupas protetoras ao entrar em zonas agrícolas, e ter atenção aos animais e pessoas infectadas.