Com o aumento dos casos de mpox, é essencial compreender as formas de transmissão, os sintomas e quem pode transmitir essa doença.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou dados alarmantes sobre a incidência de quase 100 mil casos de mpox em 116 países entre janeiro de 2022 e junho de 2024, resultando em mais de 200 mortes. Anteriormente conhecida como varíola dos macacos, essa enfermidade tem causado grande preocupação global. Por isso, é crucial estar ciente das formas de transmissão da mpox.
Embora possa afetar qualquer pessoa, a maioria dos casos durante o surto de 2022 foi transmitida por via sexual, sendo a cepa clado II responsável por esse surto, enquanto a clado I está causando o surto atualmente. Embora esta última também possa ser transmitida sexualmente, provoca doenças mais graves, podendo levar até 10% dos infectados à morte.
Desde 2022, esse vírus tem apresentado comportamentos sem precedentes, com casos surgindo em países onde anteriormente não eram registrados, além de se espalhar com mais facilidade.
Outro aspecto relevante é que a mpox não costumava ser conhecida por infectar grandes grupos simultaneamente. No entanto, atualmente esse vírus pode se espalhar por contato próximo, de forma semelhante ao coronavírus.
E uma pessoa infectada pode transmitir o vírus desde o início dos sintomas até que todas as bolhas tenham se transformado em crostas, caído e uma nova camada de pele tenha se formado.
Formas de transmissão de mpox
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“De pessoa para pessoa”
Uma pessoa pode transmitir o vírus da mpox para outra por meio dos seguintes casos:
– Troca de erupção cutânea ou crostas de ferida, ou contato íntimo como beijo, abraço ou relação sexual.
– Contato face a face, pois o vírus pode ser disseminado por gotículas respiratórias durante fala, espirro ou tosse.
“A partir de objetos”
A transmissão também pode ocorrer ao tocar em objetos usados por uma pessoa infectada, como roupas, lençóis ou toalhas, visto que o vírus pode sobreviver por certo tempo nas superfícies. Nesse caso, a infecção ocorre quando a pessoa toca os objetos e, especialmente se tiver cortes ou escoriações, ou ao levar as mãos aos olhos, nariz, boca ou outras membranas mucosas após o contato.
“De animais para humanos”
A transmissão da mpox pode se dar pela ingestão de carne mal cozida de animais infectados ou por contato com animais selvagens infectados, como mordidas. Essa transmissão de animais para humanos ocorre principalmente a partir de roedores selvagens, sendo casos frequentemente relatados na África Ocidental e Central.
“De mãe para feto”
Uma gestante infectada pode transmitir o vírus para o feto durante a gestação, parto ou após o nascimento, por meio do contato com a pele.
Sintomas
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Além das formas de transmissão, é importante conhecer os sintomas da mpox. Os mais comuns incluem erupções cutâneas que duram de duas a quatro semanas, podendo ser acompanhadas ou precedidas de febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, fadiga e gânglios linfáticos inchados.
Essas erupções cutâneas, semelhantes a bolhas, podem aparecer em diversas partes do corpo, como rosto, mãos, pés, virilha, genitais, boca, garganta ou olhos.
Fonte: Catraca livre
Imagens: Metrópoles, SBT news
