De acordo com informações da NASA, o rover Perseverance fez uma descoberta significativa em Marte, ao encontrar uma rocha com características que podem indicar a presença de vida microbiana há milhares de milhões de anos.
Descoberta da rocha Cheyava Falls pode indicar existência de vida em Marte
Durante uma exploração em Marte, o rover Perseverance encontrou uma rocha fascinante chamada “Cheyava Falls” no dia 21 de julho, no vale fluvial Neretva Vallis.
A análise realizada pela equipe científica do Perseverance revelou veios brancos de sulfato de cálcio, uma zona avermelhada e pequenas manchas esbranquiçadas na rocha, características que na Terra estão associadas ao registo fossilizado de micróbios na subsuperfície.
“Na Terra, este tipo de características nas rochas está frequentemente associado ao registo fossilizado de micróbios que vivem na subsuperfície.”
De acordo com David Flannery, astrobiólogo da Universidade de Queensland, na Austrália, e membro da equipe científica, a rocha levanta a possibilidade de vida microbiana em Marte durante um período mais quente e húmido.
Our @NASAPersevere Mars rover has found an interesting rock that could be one of the best signs yet that ancient microbial life may have once existed on the Red Planet. However, we’ll need to do more research to know for sure: https://t.co/tWpQD6Rcg6 pic.twitter.com/wOfA62VYQo
— NASA (@NASA) July 25, 2024
Embora as características observadas na rocha sugiram a possibilidade de vida microbiana em Marte, explicam que ainda existem explicações alternativas, como altas temperaturas que tornaram o ambiente inabitável. Para confirmar se a rocha contém provas de vida microbiana, são necessários mais exames na Terra.
No entanto, a missão de retorno das amostras de Marte da NASA tem enfrentado desafios, incluindo derrapagens orçamentais e atrasos significativos, adiando sua conclusão para a década de 2040.
Diante desses desafios, a NASA está buscando alternativas para acelerar o retorno das amostras de Marte, visando atingir esse objetivo mais cedo e a um custo mais baixo.
Considerando a importância da descoberta, a agência norte-americana está realizando mais investigações para determinar se esta rocha, com aproximadamente 1 por 0,6 metros, contém sinais de vida microscópica em Marte.