Construir estruturas de areia na praia pode representar um perigo maior do que o de tubarões.

Fazer construções ou escavações na areia pode parecer inofensivo, mas na verdade pode ser bastante perigoso se certos cuidados não forem tomados.

Quando as pessoas vão à praia, esperam desfrutar de um momento relaxante, divertido e de lazer. Entre as atividades populares nesse ambiente, muitas pessoas gostam de construir castelos de areia e cavar buracos na praia. No entanto, poucos sabem que essa atividade, aparentemente simples, pode ser mais perigosa do que um encontro com um tubarão durante um mergulho.

Isso pode soar estranho, mas o risco de sufocamento na areia é uma ameaça real nas praias. Por exemplo, se alguém cavar um buraco fundo na areia e, uma vez seco, alguém ficar preso dentro dele por acidente, a pessoa corre o risco de ser soterrada pela montanha de areia. Em situações extremas, isso pode levar à morte em questão de minutos.

Perigo de construir castelos e cavar buracos na areia

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De acordo com um artigo do The Conversation, quando a areia está úmida, há menor risco de sufocamento, já que a água mantém os grãos de areia unidos. No entanto, quando a areia seca, a pilha de areia perde a estabilidade e corre o risco de desmoronar, aumentando assim a possibilidade de alguém ser soterrado.

Quando ocorre um incidente desse tipo, geralmente os bombeiros são chamados para o resgate. Eles utilizam tábuas de madeira para evitar adicionar mais peso à areia, além de ferramentas especializadas para resgatar a pessoa soterrada. Após o resgate, é fundamental garantir que a área ao redor da boca da vítima seja limpa da areia.

Por isso, é crucial que as pessoas estejam atentas aos buracos escavados nas praias. Outra recomendação é não cavar buracos mais profundos do que a altura do joelho. Os pesquisadores destacam que “a conscientização do público sobre os riscos envolvidos na criação de escavações frágeis em areia seca pode ter um efeito preventivo significativo, reduzindo assim a incidência desses eventos frequentemente fatais”.

Fonte: Olhar digital

Imagens: Olhar digital

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