Chamado Palletrone, este carrinho voador foi criado com o objetivo de facilitar o transporte de cargas leves. Veja como ele funciona.
O interesse por um veículo aéreo pessoal sempre foi um sonho da sociedade. Apesar dos desafios enfrentados, empresas continuam trabalhando para tornar essa ideia uma realidade. E, ao que tudo indica, novas versões de veículos voadores estão sendo desenvolvidas, como é o caso deste carrinho voador.
O Palletrone é um carrinho voador em desenvolvimento pela Universidade Nacional de Ciência e Tecnologia. A proposta é revolucionar o transporte de cargas leves em ambientes fechados, como escritórios e shoppings.
Esta inovação combina a estrutura de um drone multi-rotor com uma plataforma de carregamento suspensa. Isso permite que as cargas sejam transportadas à altura do peito sem a necessidade de rodas no chão. Segundo os pesquisadores, o objetivo é oferecer um transporte mais suave e sem os problemas comuns encontrados em carrinhos convencionais.
Carrinho voador
Imagem: Olhar digital
A parte superior deste carrinho voador é ampla e plana, facilitando o carregamento de itens. Na parte traseira, há um cabo semelhante ao visto em carrinhos de compras, usado para direcionar o movimento.
O Palletrone é controlado por forças e torques tridimensionais através do cabo, garantindo estabilidade e nivelamento graças ao hardware e software embarcados.
Os rotores do drone são protegidos por uma caixa porosa que permite o fluxo de ar necessário para o voo, sem comprometer significativamente o desempenho e evitando o contato com as hélices em movimento.
Limitações
Imagem: Olhar digital
Apesar de ser uma solução inovadora, o carrinho voador enfrenta algumas limitações, como o ruído dos rotores. Outro desafio é a capacidade de carga, atualmente limitada a 2,39 quilos, o que pode não ser suficiente para algumas situações. O tempo de voo também é uma questão a ser superada.
Por outro lado, há pontos positivos a serem considerados. O carrinho voador é capaz de subir escadas com facilidade, algo impossível para os modelos tradicionais. Isso é alcançado graças a algoritmos que ajustam a plataforma para manter a estabilidade.
Fonte: Olhar digital
