Os egípcios antigos enfrentaram diversas doenças infecciosas, levantando a questão se as múmias poderiam ainda transmitir doenças nos dias atuais.
Em muitos filmes que exploram o Egito e suas descobertas de tumbas inéditas, é comum a presença de uma “maldição” que recai sobre aqueles que as abrem. Há também a ideia de liberar bactérias e vírus contidos há milênios, levando as múmias a transmitir doenças.
Estudos mostram que os egípcios antigos de fato enfrentavam diversas doenças infecciosas, como é o caso de Ramsés V, que contraiu varíola em sua vida, evidenciado por cicatrizes em seu corpo.
Múmias e transmissão de doenças
Embora a varíola tenha sido erradicada globalmente em 1980, há o questionamento se as múmias poderiam reintroduzi-la. No entanto, cientificamente é improvável, uma vez que vírus como esse necessitam de um hospedeiro vivo para se reproduzirem, o que não é o caso das múmias.
Além disso, a degradação do DNA das múmias ao longo do tempo diminui ainda mais a possibilidade de transmissão de doenças.
Ressalvas
Ainda que vírus não sejam transmitidos pelas múmias, há vermes intestinais parasitas capazes de sobreviverem e se espalharem. Mesmo assim, a preocupação com esses organismos é mínima, pois não possuem a capacidade de sobreviver por milhares de anos, como as múmias.
Em um cenário remoto onde esses organismos antigos conseguissem sobreviver, seria extremamente improvável contaminar pessoas próximas, já que estas utilizam equipamentos de proteção adequados.
É seguro afirmar que a transmissão de doenças pelas múmias é algo restrito à ficção, não representando uma ameaça real.
Fonte: Olhar digital
Imagens: Olhar digital