altere algumas palavras de Aquário com órgãos respiratórios recém-encontrados conviveram com répteis usando sinônimos

Esse achado de um peixe com pulmões que viveu na mesma era dos dinossauros foi realizado por um paleontólogo amador e possui grande relevância científica.

Os peixes são criaturas que despertam o interesse de muitas pessoas. Por habitarem rios e oceanos, ecossistemas ainda pouco explorados pelo homem, descobertas surpreendentes podem surgir com frequência. É o caso desse fóssil de um peixe com pulmão que existiu cerca de 210 milhões de anos atrás, época em que os dinossauros estavam se tornando dominantes em nosso planeta.

Este achado foi feito por Steve Edwards, um guia de safári e caçador de fósseis no Zimbábue, que teve a honra de nomear essa nova espécie desconhecida até então pela ciência.

O peixe foi batizado de Ferganoceratodus edwardsi, em homenagem ao seu descobridor. Trata-se de um peixe pulmonado, uma linhagem antiga que sobrevive há 420 milhões de anos e que curiosamente ainda é encontrada viva nos dias atuais.

Peixes com pulmões convivendo com dinossauros


Olhar digital

Estes peixes com pulmões, que coexistiram com os dinossauros, são notáveis por suas características peculiares, especialmente em relação à sua forma de respirar. Ao contrário da maioria dos peixes, eles possuem uma bexiga natatória que se transforma ao longo do tempo em algo semelhante a um pulmão, o que possibilita a respiração fora da água.

Foi essa adaptação que levou alguns desses peixes a explorarem a terra e evoluírem para tetrápodes, os ancestrais dos vertebrados terrestres.

Devido à sua capacidade de respirar fora da água e outras características, os peixes com pulmões despertam grande interesse entre os cientistas, principalmente em relação ao seu papel nas primeiras etapas da vida terrestre. Em 2021, o sequenciamento do genoma desses animais forneceu informações valiosas sobre seu processo de adaptação ao meio terrestre.

Explorações interessantes


Olhar digital

Outro aspecto interessante desses animais é sua capacidade de sobreviver por longos períodos sem água ou alimento. Eles conseguem isso criando um casulo de muco ao redor de si e ficando enterrados durante períodos de calor intenso, podendo sobreviver até quatro anos dessa maneira.

A descoberta desse peixe com pulmões da era dos dinossauros evidencia a importância dos paleontólogos amadores, como Edwards, para o avanço da ciência.

Conforme Paul Barrett, paleontólogo do Museu de História Natural de Londres, descobertas como essa contribuem para a compreensão de um período crucial na evolução, quando os dinossauros começavam a surgir e os peixes ósseos a ganhar maior diversidade.

Fonte: Olhar digital

Imagens: Olhar digital

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *