Descoberta desses micróbios de dois bilhões de anos pode auxiliar no estudo da vida em Marte. Saiba como.
Dentre os planetas do sistema solar, Marte sempre foi uma fonte de mistérios. Com o avanço das pesquisas e tecnologias, novas descobertas são feitas e informações detalhadas são reveladas. Recentemente, uma colônia de micróbios foi encontrada em uma rocha na África do Sul, com aproximadamente dois bilhões de anos de idade, o que pode impactar diretamente no estudo da vida em Marte.
Os pesquisadores da Universidade de Tóquio, no Japão, foram responsáveis pela descoberta e afirmam que isso contribui para a compreensão da evolução da vida em nosso planeta e também para a investigação de possíveis formas de vida em outros planetas.
Citado como uma descoberta emocionante por Yohey Suzuki, principal autor do estudo, esse achado pode ser crucial para os estudos futuros. A colônia de micróbios foi encontrada em uma rocha no Complexo Bushveld Igneous (BIC), na África do Sul, e sua existência está relacionada às condições geológicas ideais que permitiram sua sobrevivência ao longo dos anos.
Micróbios contribuem para pesquisa sobre vida em Marte
IG
Através da amostra coletada, os pesquisadores puderam analisar as células vivas presentes nas rachaduras da rocha, o que revelou informações valiosas sobre a origem e evolução desses microrganismos ao longo do tempo. A descoberta pode ser um grande avanço para a ciência, especialmente considerando futuras missões espaciais e a busca por vida extraterrestre.
O estudo desses micróbios antigos não apenas amplia nosso conhecimento sobre a vida na Terra, mas também nos faz refletir sobre a possibilidade de encontrar formas de vida semelhantes em outros planetas, como Marte. Com a chegada iminente de amostras de rochas trazidas pelo rover Perseverance da Nasa, novas descobertas e análises podem ajudar a elucidar ainda mais os mistérios do universo.
Fonte: IG
