A empresa Apple não consegue distinguir iPhones falsificados dos autênticos e acaba sofrendo um prejuízo de mais de R$ 13 milhões para fraudadores nos Estados Unidos.

**O esquema fraudulento resultou na substituição de mais de seis mil iPhones falsificados pela Apple, acarretando em um prejuízo significativo para a empresa.**

Atualmente, é impensável viver sem um smartphone. No entanto, não basta ter apenas um dispositivo, as pessoas têm suas marcas e modelos favoritos, e o iPhone da Apple está entre os mais populares. Com a grande demanda por esse produto, não é surpreendente que golpes envolvendo o modelo sejam elaborados. Como no caso desses dois indivíduos que tentaram enganar a Apple com iPhones falsos.

Segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ), os dois homens foram recentemente condenados à prisão. Seu esquema enganou a empresa ao substituir aproximadamente seis mil iPhones falsificados por dispositivos legítimos, gerando um prejuízo de 13,6 milhões de dólares para a Apple.

Haotian Sun e Pengfei Xue executaram essa fraude entre 2017 e 2019, aproveitando-se da falha dos funcionários da empresa em detectar o que foi descrito como um esquema “sofisticado” pelo DOJ.

Prejuízo da Apple com iPhones falsificados


InfoMoney

O golpe consistia em ludibriar a Apple para que aceitasse os **iPhones falsificados** durante o processo de devolução. Para alcançar esse objetivo, os golpistas falsificavam números de série ou identificações internacionais de equipamentos móveis (IMEI) vinculados a dispositivos reais de clientes cobertos pela garantia.

Essa prática ocorreu devido à política da empresa que oferece um ano de garantia para novos iPhones com defeitos, além de disponibilizar planos de seguro para estender essa cobertura.

Sun foi condenado a cinco anos de prisão e uma multa de mais de cinco milhões de reais, a ser paga à Apple como restituição. Xue recebeu a mesma sentença, juntamente com uma multa de dois milhões de reais a ser restituída. Ambos os golpistas cumprirão três anos de liberdade supervisionada e arcarão com mais despesas após a decisão judicial.

Fonte: O Globo

Imagens: InfoMoney

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