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Buraco negro expeliu jato gigantesco que pesquisadores resolveram nomeá-lo de Porfírio, o gigante da mitologia grega.

Os buracos negros são completamente invisíveis e sua força gravitacional é tão imensa que nada escapa deles, incluindo a radiação eletromagnética, como raios-X, infravermelho, luz e ondas de rádio. Além disso, eles são uma das coisas mais estranhas e interessantes do universo. Um exemplo disso foi o que os astrônomos recentemente descobriram: um buraco negro expelindo um jato gigantesco.

Os jatos foram os maiores emitidos por um buraco negro medindo 23 milhões de anos-luz de ponta a ponta. Para se ter uma ideia do tamanho deles, eles conseguiriam cruzar 140 Vias Lácteas colocadas lado a lado.

O jato gigantesco expelido pelo buraco negro é tão grande que os pesquisadores o chamaram de Porfírio, nome do gigante da mitologia grega. Na realidade é um par de jatos que vem da parte superior e inferior do buraco negro que está em uma galáxia a 7,5 bilhões de anos de nós.

Seu tamanho não é a única coisa impressionante deles. Isso porque esses jatos emitem trilhões de vezes mais energia a cada segundo do que o sol. “Já sabíamos há muito tempo destas estruturas feitas pelos jatos nos buracos negros supermassivos no centro das galáxias, mas este, em particular, se destaca por três motivos“, disse Martin Hardcastle, coautor do estudo.

Buraco negro expelindo jato gigantesco


Canaltech

O primeiro motivo é por ele ser o maior jato já visto. “Segundo, este é o mais poderoso que conhecemos, com uma rápida taxa de queda de matéria no buraco negro“, pontuou Hardcastle.

E o último motivo é que esse jato foi encontrado no momento em que o universo tinha somente a metade da idade que tem hoje “quando poderia ter sido um local muito mais violento, com muito mais [processos] acontecendo que poderiam ter perturbado os jatos“, finalizou.

Quem encontrou esse jato foi o telescópio Low-Frequency Array (LOFAR) durante um estudo que mostrou mais de 10 mil jatos gigantes de buracos negros. Muitos desses têm um poder bem grande e conseguem chegar bem mais longe do que sua galáxia lar.

Esses jatos são, na realidade, fluxos de íons, elétrons e outras partículas que conseguem chegar quase na velocidade da luz por conta da ajuda dos campos magnéticos gigantes em volta dos buracos negros. E mesmo eles sendo conhecidos há mais de um século, eles são considerados raros pelos cientistas.

Com relação à Porfírio, por conta das dimensões dele, os astrônomos acreditam que esses jatos devem ter um papel importante na evolução do universo. “O Porfírio mostra que as coisas pequenas e grandes no universo estão intimamente conectadas. Estamos vendo um único buraco negro que produz uma estrutura de escala semelhante à dos filamentos e vazios cósmicos“, concluiu Martijn Oei, principal autor do estudo.

Fonte: Canaltech

Imagens: Canaltech

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