1. Antes de conjunções adversativas, concessivas ou explicativas, use a vírgula para separar as orações: "Conversei com ela, contudo ainda não entendi sua decisão."
  2. Em enumerações, utilize a vírgula para separar os elementos da lista: "Levei maçãs, peras, uvas e bananas para o lanche."
  3. Na indicação de lugar e tempo, para evitar ambiguidades, empregue a vírgula: "O jantar, naquela noite, foi muito agradável."
  4. Para introduzir uma explicação ou um esclarecimento, a vírgula é essencial: "O filme, segundo os críticos, é uma obra-prima."
  5. Em apostos ou vocativos, a vírgula é usada para isolar esses termos: "Maria, minha melhor amiga, veio me visitar."

Dentre as diretrizes da língua portuguesa, o emprego da vírgula é frequentemente motivo de confusão para muitas pessoas. Veja a seguir quando e como utilizá-la.

Todos já ouviram a expressão “uma vírgula pode mudar tudo”, e isso de fato é verdadeiro. Isso se deve ao fato de que a pontuação é um elemento essencial em nossa língua. É por meio de uma adequada pontuação que a comunicação, seja escrita ou lida, é compreendida de forma correta. Os sinais de pontuação utilizados podem expressar sentimentos, indicar pausas e até mesmo conferir novas entonações. Entre todos esses sinais, a vírgula é uma das mais fundamentais, porém também uma das mais empregadas de maneira equivocada. Por essa razão, existem regras para o uso adequado da vírgula.

Devido à capacidade do seu uso inadequado de gerar uma mensagem completamente distinta daquela que o emissor pretendia transmitir, conhecer como utilizá-la corretamente é essencial para a elaboração de um texto coeso, seja em projetos acadêmicos ou no ambiente profissional. Portanto, confira algumas das diretrizes para o uso da vírgula.

Regras para o uso da vírgula


Kumon

1 – Situações em que não é recomendado

Saber quando não utilizar a vírgula é tão relevante quanto saber onde empregá-la. Em uma frase em português, a ordem usualmente é sujeito, verbo e complementos. Se essa sequência for respeitada, não se faz necessário inserir nenhuma vírgula. Ou seja, não se separa o sujeito e o predicado com uma vírgula, muito menos o verbo dos complementos. Por exemplo:

  • “Maria comprou arroz no supermercado.”

2 – Em frases com intercalações

Embora a vírgula não seja utilizada entre os termos essenciais e os acessórios, existem casos nos quais é fundamental verificar se há uma intercalação inserida no meio dos termos. Nesses casos, a vírgula se torna imprescindível para isolar a expressão. Por exemplo:

  • “Maria comprou arroz, que estava esgotado, no supermercado.”

3 – Em presença de elementos explicativos

Da mesma forma que nas intercalações, a vírgula também é necessária quando existem elementos explicativos na frase, tais como “além disso”, “por exemplo”, “ou seja”, “isto é”, “digo”, entre outros. Um exemplo seria:

  • “Ela saiu mais cedo, ou seja, abandonou a reunião por ter sido chamada.”

4 – Uso da vírgula em aposto

O aposto é um termo explicativo ou utilizado para especificar outro termo de uma frase. Ele pode ter função explicativa, resumitiva, distributiva, comparativa ou enumerativa. Quando presente, deve ser isolado, mesmo que esteja no início de uma frase. Por exemplo:

  • “Jorge Amado, um renomado escritor brasileiro, nasceu em Itabuna.”

5 – Termos da mesma função sem conjunção

A última regra para o uso da vírgula é aplicá-la quando ela intercala elementos que desempenham a mesma função sintática, desde que não estejam ligados por conjunções. Como no exemplo a seguir:

  • “Mariana achava sua vizinha antipática, arrogante, inconveniente, irritante, insensata.”

Fonte: Concursos no Brasil

Imagens: Kumon

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