Alterando algumas palavras: “Explosões de purpurina” podem ajudar a tornar Marte habitável? Compreenda usando sinônimos.

**Uma nova proposta apresenta uma maneira inovadora de tornar Marte habitável para formas de vida microbianas fotossintéticas e, quem sabe, até mesmo para humanos.**

Marte é um dos planetas mais estudados em nosso sistema solar, sendo foco de diversas missões da NASA com o intuito de aprimorar a pesquisa espacial. Depois da Terra, Marte é o destino mais popular para exploração e o sonho de colonizá-lo alimenta a imaginação humana. No entanto, transformar Marte em um ambiente habitável requer esforços significativos.

Um dos maiores desafios para tornar **Marte** habitável é o clima extremo do Planeta Vermelho, com temperaturas médias em torno de -64ºC, o que o torna muito frio para a vida humana. Para viabilizar a habitabilidade, seria necessário aquecer a superfície do planeta. Agora, cientistas alegam ter encontrado uma maneira mais eficiente de alcançar esse objetivo.

A equipe liderada pela engenheira elétrica Samaneh Ansari, da Universidade Northwestern, propôs a ideia de aquecer Marte com hastes metálicas nanoscópicas liberadas na atmosfera, criando assim um efeito estufa no planeta. Essas hastes funcionariam de forma semelhante a “bombas de glitter”.

De acordo com Edwin Kite, geofísico da Universidade de Chicago e coautor do estudo, esse método seria cinco mil vezes mais eficiente do que as propostas anteriores. Ele mencionou que “o aquecimento de Marte para permitir a presença de água líquida pode ser mais viável do que pensávamos”.

A estratégia de liberar pequenas partículas metálicas na atmosfera marciana poderia contribuir para reter o calor do sol, aumentando gradativamente a temperatura do planeta e tornando Marte habitável.

Marte habitável


Olhar digital

No nosso planeta, o efeito estufa ocorre naturalmente, onde gases como dióxido de carbono e metano retêm o calor da superfície, elevando as temperaturas. **Marte** poderia ter sua fina atmosfera enriquecida com gases de efeito estufa, aumentando a temperatura a um nível propício para a sobrevivência de organismos fotossintéticos no Planeta Vermelho.

No entanto, a escassez de recursos naturais em Marte dificulta a geração desses gases em quantidade suficiente. A proposta inovadora sugere aproveitar minerais metálicos como alumínio e ferro presentes no solo marciano. Ao liberar essas partículas metálicas na atmosfera, elas atuariam de maneira análoga à emissão de carbono na Terra, capturando a luz solar e aquecendo o planeta.

Para avaliar a viabilidade do uso das hastes metálicas na tornar Marte habitável, Ansari e sua equipe desenvolveram modelos para realizar os cálculos necessários. Os resultados indicaram que a liberação contínua dessas nanopartículas metálicas na atmosfera poderia gradualmente aumentar a temperatura do planeta, levando ao derretimento do gelo na superfície e ao aumento da pressão atmosférica conforme o dióxido de carbono sublimasse das calotas polares.

Segundo o estudo, esse processo de aquecimento poderia levar algumas décadas, mas resultaria em um aumento de mais de 28ºC na temperatura de Marte, tornando o clima mais propício para formas de vida microbianas fotossintéticas e aproximando o planeta vermelho da habitabilidade.

Além disso, Kite enfatiza que “essa pesquisa abre novas possibilidades para a exploração espacial e pode nos aproximar do objetivo de estabelecer uma presença humana sustentável em Marte”.

Fonte: Olhar digital

Imagens: Olhar digital

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