James Webb descobre exoplaneta com possível oceano de água líquida!

Observações recentes do telescópio espacial James Webb revelaram indícios de que o exoplaneta LHS 1140b pode abrigar um oceano de água líquida, com uma temperatura média de 20ºC. Essa descoberta levanta a possibilidade empolgante de existência de água em estado líquido fora do nosso sistema solar.

Na década de 1990, cientistas descobriram o primeiro exoplaneta, que são corpos celestes que não orbitam em torno do Sol. Desde então, milhares de exoplanetas semelhantes foram identificados. A busca por exoplanetas habitáveis tornou-se um tema relevante na exploração espacial. O LHS 1140b está localizado a 48 anos-luz da Terra, orbitando uma estrela anã vermelha.

De acordo com Charles Cadieux, pesquisador envolvido na observação do exoplaneta, o oceano de água líquida em LHS 1140b possui características que o tornam potencialmente habitável. **“Nossa melhor aposta para um dia indiretamente confirmar água líquida na superfície de um planeta fora do nosso Sistema Solar“,** afirmou Cadieux.

Explorando o Exoplaneta

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A descoberta de uma atmosfera em um exoplaneta rochoso com potencial presença de água é um marco importante. As observações feitas pelo James Webb levantaram especulações sobre a composição e características do LHS 1140b. Será que esse exoplaneta é predominantemente rochoso ou congelado?

Segundo Cadieux, evidências apontam para a presença de uma atmosfera rica em nitrogênio, semelhante à Terra. Além disso, a análise dos dados sugere que até 20% da massa do exoplaneta pode ser composta por água líquida. A rotação peculiar do LHS 1140b resulta em um lado constantemente iluminado pela estrela, enquanto o outro permanece na escuridão.

**Essas descobertas destacam a importância das observações realizadas pelo James Webb para confirmar as hipóteses existentes.** A possibilidade de existência de água em estado líquido em um exoplaneta desperta o interesse da comunidade científica, representando um passo significativo na busca por outros mundos habitáveis.

Fonte: Superinteressante

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