**Uma tendência crescente entre os proprietários da Cybertruck representa um perigo nas estradas e rodovias.** Saiba mais sobre essa prática e seus impactos.
Com o avanço da tecnologia, os veículos foram se tornando cada vez mais sofisticados e adaptados às demandas atuais. Empresas como a Tesla são conhecidas por seu design inovador e visão futurista. Recentemente, a empresa surpreendeu a todos ao revelar o visual único da **Tesla Cybertruck**, a picape elétrica projetada por Elon Musk. No entanto, uma nova tendência surgiu para transformar a Cybertruck.
Apresentada em 2019, a picape chamou a atenção e logo se tornou objeto de desejo de muitas pessoas. No entanto, conforme mais pessoas adquiriam a Cybertruck, uma tendência perigosa começou a surgir: polir o metal da picape até que ele fique brilhante e adquira um aspecto espelhado.
Um dos primeiros a aderir a essa tendência foi Tyson Garvin, de Missouri, que afirmou que o acabamento espelhado facilitou a limpeza do veículo e o tornou menos suscetível a marcas de dedos ou manchas, em comparação ao aço escovado original de fábrica.
Essa tendência se popularizou tanto que agora é possível comprar a **Cybertruck** totalmente espelhada, por um preço significativamente mais alto do que o modelo original. Por exemplo, no site de carros usados Concierge Motors, o modelo custa US$ 149.999, quase o dobro do valor do modelo convencional.
Tendência perigosa para a Cybertruck
Apesar de muitos considerarem a prática de espelhar a **Cybertruck** esteticamente agradável, ela representa um grande perigo nas estradas. Ter um veículo que funciona como um grande espelho pode gerar insegurança no trânsito.
Segundo especialistas, os motoristas podem ter sua visão prejudicada pela picape espelhada, especialmente devido aos reflexos causados pela interação com os raios solares. Além disso, a superfície ultrapolida atrai muita atenção e pode prejudicar os outros motoristas ao redor. Apesar dos riscos, a prática não é ilegal, mas é considerada insegura por aumentar as chances de distração nas vias públicas.
No Brasil, para alterar a cor predominante de um veículo, é necessário que a mudança atinja mais de 50% da superfície, excluindo as áreas envidraçadas.
Fonte: **News motor**
Imagens: **News motor**